Filmes que vi #13 - A Star is Born
A STAR IS BORN
E com este filme demos início à visualização dos filmes nomeados para os óscares
aqui em casa (quer dizer, já tinha visto alguns que estão nomeados, mas oficialmente foi com este filme que comecei).
O filme começa por apresentar Jackson Maine (Bradley), um músico experiente que se apaixona por Ally (Lady Gaga), que trabalha num restaurante e desistiu do seu sonho de ser cantora e compositora.
À medida que a relação dos dois evolui Jack convence Ally a arriscar, levando-a para cantar em diversos espectáculos dele e a escrever mais músicas. Com o passar do tempo Ally torna-se numa estrela em ascensão enquanto que a carreira de Jack começa a decair devido a problemas relacionados com o álcool e o abuso de substâncias, e mesmo com toda a ajuda de Ally os problemas vão-se agravando.
O Bradley Cooper está excelente, nunca pensei que cantasse tão bem (não é um génio das cantorias, mas tem uma voz muito agradável) e tem um caracterização muito boa, principalmente nas partes onde está sob a influência do álcool e de outras substâncias. Li algures que ele fez solário muito tempo antes de iniciar as gravações para ter aquele ar de "estragado" (não quetodas as pessoas que fazem solário tenham ar de estragado, mas se virem o filme percebem).
A Lady Gaga também está muito bem no papel, já sabia que a rapariga conseguia cantar, mas no filme além de mostrar que sabe cantar, também mostra que sabe atuar. Fiquei bastante surpreendida, está super natural, tanto a representar como no estilo. Nas cenas onde a Ally dançava e cantava aquelas músicas mais pop achei que tinha muitas semelhanças com a Lady Gaga, não que seja mau, mas para quem segue a carreira da senhora (culpada "can't read my, can't read my , no he can't read my poker face...") é impossível não reparar nisso.
A história do filme já é bem conhecida (visto que o filme já é um remake do remake do remake), mas é boa o suficiente para nos deixar agarrados 2h e tal ao ecrã. O romance é daqueles fofinhos e os problemas que o Jack enfrenta são problemas bem reais na vida de várias pessoas. Na minha família existiram alguns casos de alcoolismo e compreendo bem que não é uma doença fácil, nem para a própria pessoa nem para as pessoas que os rodeiam.
Não vou entrar com mais pormenores porque acho que devem ver o filme e não quero spoilar muito, mas só vou dizer mais uma coisa: a banda sonora! Oh meu Deus, a banda sonora. Adorei. Todas as músicas ficam no ouvido, e as letras estão extraordinárias. Bem, quase todas (estou a pensar naquela: "why do you look so good in those jeans? why'd you come around me with an ass like that?)... As músicas do Jack já andam no meu iPod.
Spoiler:
No final fiquei com um nó na barriga, e a minha dona chorou como já não chorava desde que viu o "Beautiful Boy" há uns 5 dias. E fiquei com raiva daquele agente da Ally, que só pensou nele e no sucesso dela e não teve a mínima de consideração pelo estado fragilizado do Jack quando basicamente lhe disse que ele era um peso na carreira dela. Eu sei, eu sei que ele fez muita coisa bastante questionável, mas ele estava a trabalhar nas suas falhas..
Podia entrar aqui numa discussão por causa da decisão do Jack, porque existem várias opiniões relativas ao suicido. É um acto egoísta? Covarde? Desesperado? Ou corajoso?
Primeiro penso que o Jack estava muito desesperado e bastante fragilizado psicologicamente. Depois pensou que realmente era um peso na vida de Ally, não acreditou que fosse capaz de se manter sóbrio e não foi capaz de encontrar outra saída. O acompanhamento psicológico em casos de risco (temos aqui um bem grande) é crucial.
Classificação: 8,7 gatos (1 a 10 gatos)
Miaus e Ronrons. Shizuka
O filme começa por apresentar Jackson Maine (Bradley), um músico experiente que se apaixona por Ally (Lady Gaga), que trabalha num restaurante e desistiu do seu sonho de ser cantora e compositora.
À medida que a relação dos dois evolui Jack convence Ally a arriscar, levando-a para cantar em diversos espectáculos dele e a escrever mais músicas. Com o passar do tempo Ally torna-se numa estrela em ascensão enquanto que a carreira de Jack começa a decair devido a problemas relacionados com o álcool e o abuso de substâncias, e mesmo com toda a ajuda de Ally os problemas vão-se agravando.
O Bradley Cooper está excelente, nunca pensei que cantasse tão bem (não é um génio das cantorias, mas tem uma voz muito agradável) e tem um caracterização muito boa, principalmente nas partes onde está sob a influência do álcool e de outras substâncias. Li algures que ele fez solário muito tempo antes de iniciar as gravações para ter aquele ar de "estragado" (não que
A Lady Gaga também está muito bem no papel, já sabia que a rapariga conseguia cantar, mas no filme além de mostrar que sabe cantar, também mostra que sabe atuar. Fiquei bastante surpreendida, está super natural, tanto a representar como no estilo. Nas cenas onde a Ally dançava e cantava aquelas músicas mais pop achei que tinha muitas semelhanças com a Lady Gaga, não que seja mau, mas para quem segue a carreira da senhora (culpada "can't read my, can't read my , no he can't read my poker face...") é impossível não reparar nisso.
A história do filme já é bem conhecida (visto que o filme já é um remake do remake do remake), mas é boa o suficiente para nos deixar agarrados 2h e tal ao ecrã. O romance é daqueles fofinhos e os problemas que o Jack enfrenta são problemas bem reais na vida de várias pessoas. Na minha família existiram alguns casos de alcoolismo e compreendo bem que não é uma doença fácil, nem para a própria pessoa nem para as pessoas que os rodeiam.
Não vou entrar com mais pormenores porque acho que devem ver o filme e não quero spoilar muito, mas só vou dizer mais uma coisa: a banda sonora! Oh meu Deus, a banda sonora. Adorei. Todas as músicas ficam no ouvido, e as letras estão extraordinárias. Bem, quase todas (estou a pensar naquela: "why do you look so good in those jeans? why'd you come around me with an ass like that?)... As músicas do Jack já andam no meu iPod.
Spoiler:
No final fiquei com um nó na barriga, e a minha dona chorou como já não chorava desde que viu o "Beautiful Boy" há uns 5 dias. E fiquei com raiva daquele agente da Ally, que só pensou nele e no sucesso dela e não teve a mínima de consideração pelo estado fragilizado do Jack quando basicamente lhe disse que ele era um peso na carreira dela. Eu sei, eu sei que ele fez muita coisa bastante questionável, mas ele estava a trabalhar nas suas falhas..
Podia entrar aqui numa discussão por causa da decisão do Jack, porque existem várias opiniões relativas ao suicido. É um acto egoísta? Covarde? Desesperado? Ou corajoso?
Primeiro penso que o Jack estava muito desesperado e bastante fragilizado psicologicamente. Depois pensou que realmente era um peso na vida de Ally, não acreditou que fosse capaz de se manter sóbrio e não foi capaz de encontrar outra saída. O acompanhamento psicológico em casos de risco (temos aqui um bem grande) é crucial.
Classificação: 8,7 gatos (1 a 10 gatos)
"Maybe its time to let the old ways die."
Jack
"You know it's like, I dunno you... you float out... float out at sea then one day you find a port say, 'I'm gonna stay here a few days'. Few days becomes a few years. Then you forgot where you're going in the first place. Then you realize you don't really give a shit about where you was going, cause you like where you at."
"You know it's like, I dunno you... you float out... float out at sea then one day you find a port say, 'I'm gonna stay here a few days'. Few days becomes a few years. Then you forgot where you're going in the first place. Then you realize you don't really give a shit about where you was going, cause you like where you at."
George 'Noodles' Stone
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